Propaganda eleitoral na internet????Sim ou Não????

Olá Rede de Jovens,

Na sua opinião as propagandas eleitorais também devem invadir o espaço da internet?

Esse e um assunto muito polêmico, e precisa da opinião de pessoas que usam bastante essa ferramenta tecnológica, então leia ao texto e poste sua opinião sobre esse assunto.


Senado vota polêmica da reforma e flexibiliza regras para internet
Jornal do Brasil
BRASÍLIA - Em uma sessão longa e marcada por bastante discussões, o Senado aprovou em votação no Plenário ontem alguns dos pontos polêmicos que ainda emperravam o retorno da proposta para a apreciação dos deputados. Um dos principais impasses entre os senadores, as restrições à campanha e cobertura jornalística na internet, foi superado pelos parlamentares, que aprovaram o fim das medidas mais controladoras da rede mundial de computadores.
Os parlamentares aprovaram emenda que libera a atuação de sites jornalísticos, blogs e sites de relacionamentos durante as campanhas, mas mantém apenas duas limitações à rede de computadores durante as eleições – a proibição do anonimato aos jornalistas e a garantia de direito de resposta aos candidatos que se sentirem ofendidos. O senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG), um dos relatores da reforma eleitoral, acatou emendas dos senadores Aloizio Mercadante (PT-SP) e Álvaro Dias (PSDB-PR) com a proposta de liberação total à internet nas eleições. Inicialmente, Azeredo e o senador Marco Maciel (DEM-PE), relatores da reforma, haviam mantido algumas restrições à rede mundial de computadores, mas acabaram acatando a “livre manifestação do pensamento na internet” no período de disputa eleitoral.
Os senadores rejeitaram, contudo, emenda do senador Álvaro Dias que autorizava o uso de outdoors nas campanhas eleitorais. Por 39 votos a 27, os senadores mantiveram as regras previstas na legislação atual que impedem o uso de outdoors pelos políticos em campanha.
Também foi rejeitada emenda do senador Eduardo Suplicy (PT-SP) que obrigava os candidatos a divulgarem na internet, nos dias 6 e 30 de setembro, relatório discriminando os recursos recebidos para o financiamento das campanhas e seus respectivos doadores. Por 39 votos contra 23, os parlamentares rejeitaram a sugestão do petista e mantiveram a regra atual – que obriga a prestação de contas nos dias 6 de agosto e 6 de setembro antes das eleições. Os senadores ainda rejeitaram outra emenda do petista que obrigava a identificação dos doadores de campanha aos partidos – que teriam que informar, no momento da distribuição dos recursos, quem é o doador original, bem como os critérios definidos pelos respectivos órgãos de direção do partido e pelas normas estatutárias.
A regra acabava com as chamadas “doações ocultas” aos partidos políticos, mas não teve apoio dos parlamentares para mudar a regra em vigor. No modelo atual, os candidatos não são obrigados a divulgar aos eleitores quem são os financiadores de suas campanhas antes da disputa. A proposta de Suplicy previa a prestação de contas antecipada dos candidatos como forma de ajudar os eleitores na sua escolha.
O Senado ainda rejeitou a emenda que estabelecia o chamado 'voto impresso“ como forma de assegurar a credibilidade da disputa. Pelo texto, encerrada a votação, a urna eletrônica apuraria os votos automaticamente a partir do arquivo de registro digital dos votos, gravando arquivo de resultado e imprimindo boletim de urna com o resultado da votação para todos os cargos e respectivos candidatos votados. Com a rejeição da emenda, o Senado manteve o texto-base da reforma eleitoral, que prevê o armazenamento, por seis meses, dos dados eletrônicos referentes ao resultado das eleições – sem a necessidade de impressão do resultado das urnas.
Também foi considerada prejudicada emenda do senador Renato Casagrande sobre as regras para debates no rádio, na televisão e na internet. Como a emenda repetia o texto-base da reforma eleitoral já aprovada no Senado, o texto acabou prejudicado. Pelo texto, as emissoras de rádio e televisão devem assegurar a presença de, pelo menos, dois terços dos candidatos nos debates.
A reforma também obriga a presença nos debates apenas de candidatos filiados a partidos que tenham, no mínimo, dez representantes na Câmara dos Deputados. O senador José Nery (PSOL-PA) tentou mudar a regra, mas acabou derrotado pelos colegas. Como o PSOL não tem dez parlamentares no Congresso, o senador teme que a pré-candidata do partido à Presidência da República, Heloísa Helena (AL), não tenha assegurada a sua participação nos debates.
O Senado decidiu, contudo, mudar as regras de escolha dos substitutos de prefeitos, governadores e presidente da República cassados por crimes eleitorais. O Plenário da Casa aprovou emenda à reforma que determina a realização de eleições diretas para a escolha do substituto dos titulares em caso de vacância – em qualquer que seja o período da cassação.
A emenda à lei eleitoral que permite aos candidatos manter os sites de campanha no ar nas 48 horas que antecedem a disputa nas urnas também foi aprovada. De acordo com a proposta, os sites podem ficar no ar 24 horas depois do pleito – o que modifica as regras atuais. Pelas regras em vigor, estão vedadas desde as 48 horas antes até as 24 horas depois da eleição a veiculação de qualquer propaganda política na internet. Com a mudança, os candidatos estarão livres para fazer campanhas em seus sites pessoais durante a disputa nas urnas. (Com agências)
Esse texto e de uma Jovem de Brasília do sou de atitude da Bahia.
NAEL TALITA
CEILÂNDIA / DF

Forte abraço Juliana

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Respostas a este tópico

Seria muito legal se isso acontecesse pela internet, mas acho que os lados negativos dessa ação prejudicaria tudo, aconteceriam mais frudes e mais guerras frias entre os partidos politicos, a disputa partidaria poderia ficar ainda mais quente.
Abrassssss
De fato Juliana, imagino que já exista propraganda eleitoral na Internet.
Exemplos disso, são os sites dos próprios partidos políticos, entre outros especificamente com esta finalidade. E eu sou a favor do uso da Internet desta forma.
Mas quando se pensa em haver um horário obrigatório na Internet, assim como no rádio e na TV, a história muda bastante; pois desta forma, querem nos OBRIGAR a ver o que nem todos gostam.

Penso que nós cidadãos deveríamos lutar pelos nossos direitos, inclusive os de cunho eleitoral.
Seria interessante entrar em sites políticos, pesquisar sobre os candidatos, etc., desde que seja por livre e espontânea vontade.
O Presidente dos EUA, Barack Obama, teve sua campanha eleitoral fundamentada na Rede Mundial de Computadores, a Internet. Sendo que, provavelmente, os norte-americanos não foram obrigados a ver tais propragandas...

Ah! Uma coisa que me chamou a atenção nesta matéria, Juliana, foi o fato de o PSOL poder não participar dos debates nas campanhas eleitorais presidenciais de 2010 por ser UM PARTIDO PEQUENO COM POUCOS PARLAMENTARES NO CONGRESSO... Ou seja, nosso país está cotado para continuar sempre na mão dos GRANDÕES...
Assim, a candidata alagoana pelo PSOL, Heloísa Helena, estaria ainda mais distante da vitória nas Eleições de 2010. (Ou mais próximo da derrota, rssss...)

Precisamos revolucionar não as propragandas eleitorais... Devemos revolucionar os candidatos, os eleitores e a atual divisão partidária... Ora, a maior potência do mundo só possui DOIS partidos políticos: Os Republicanos e Os Democratas!
E no Brasil? Quantos partidos políticos existem?

Desculpem-me, mas não há como responder a pergunta acima...
Mas o fato é que esta infinidade de partidos políticos colaboram para a permanência da corrupção e das desigualdade entre os menos e os mais favorecidos...

Atenciosamente, Kelvin Inácio
Acho que não apesar de não gostar muito de pokítica, acho que iria afetar muito pois algumas pessoas que poderiam estar bem em relação ao seu partido e sujo querendo entrar mais uma vez e acabando não fazendo nada de novo....
flwsss
Concordo com o luan...

A questão das fraudes aumentaria drasticamente...

Ate jah pensei em criar meu proprio candidato...(brincadera)

Mas os ataques a oposição seriam muito radicais...

E como ninguem e preso por cometer crimes online ....

as pessoas abusariam do poder...

um exemplo...

um candidato pouco conhecido de salinas contrata serviçoes de uma certa empresa

ai e criado um span que o torna famoso...

Realmente na minha opinião Bom para >Os politicos ......Ruim para>Os eleitores
Realmente Adalto,
iriam ter mais fraudes do que já existem
(e não são poucas).
Mas tambem deixaria a disputa mais acirrada entre os concorrentes.
Eu concordo com Kelvin... seria bem melhor se os candidatos tivessem sites, blog, sobre suas propostas, suas histórias de vida, ou seja seu passado e futuro eleitoral, assim daria para avaliar-los melhor, deste de que não fosse obrigatório, porque ai vai ser dificil; nem todos vão se interessar (o que devia ser) por esses assuntos...
Sei que eles vão ficar criticando os outros partidos pelos seus sites, mas ja fazem isso ao vivo, em qualquer lugar,(nem todos) e isso ja é inevitával... (se alguem discorda aceito sugestões...)
Concordo com kelvin
É bem melhor os politicos terem seus próprios blogs, sites contando sobre suas vidas, falando seus objetivos e suas propostas, isso é bom para conhecer-los melhor
Bom seria se a politica do nossa Brasil não fosse tão suja!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
bom seria se a politica do nosso Brasil tão suja!!!!!!!!!!!!!

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