Nem só de Alegrias e festas, viveu a Folia de Reis durante sua longa história na cidade de Pedra Azul. Durante algum tempo, a festa mais popular da cidade foi palco de conflitos de gangues organizadas e de cenas de violências. Diante disto, o público dos foliões havia diminuído drasticamente. Todo este cenário de insegurança e medo contribui para a criação de um conceito lastimável. Assim, preconceituosamente, Festa do Boi de Janeiro se tornou sinônimos de brigas e confusões.
Mas este ano, todos os grupos de foliões têm lutado para romper este paradigma. As cenas de violências deram lugar a uma animada confraternização entre grupos de Foliões e rodas de Cantorias muito animadas. Em resposta a isso, a população tem lotado aos lugares das manifestações.
Vale ressaltar o trabalho feito pela Secretaria Municipal de Cultura junto aos líderes dos grupos de foliões, conscientizando sobre a importância da pacificação da festa.
Como sinal de pacificação, os bois desfilavam juntos na Avenida
4º Dia de Festa: Relembrando um grande nome, Presenciando o surgimento de outro.
O quarto dia de festa da Folia de Reis, 4 de Janeiro, foi marcado pelo encontro do grupo de Foliões do Bairro Plataforma dois, acompanhado do Boi – de – Janeiro “Nelorim” e da Maria Teresa “Rainha da Noite”; com a Folia de Reis do Bairro Conceição, seguidos do Boi “Satan” e da Maria Teresa “Patativa”. A festa desta vez, foi na Esquina da Avenida João de Almeida com a Avenida Principal.
Durante o encontro, os foliões lembravam e homenageavam “Seu Íris do Boi”, um dos personagens mais marcantes da história do Boi –de – Janeiro de Pedra Azul, que faleceu no fim do mês de Dezembro de 2010. Os foliões do Bairro Plataforma II vestiam uma camisa estampada com o rosto de seu Íris.
Tão marcante quanto a homenagem a “Seu Íris”, foi a cena de um garoto de apenas 11 anos, desfilando entre os foliões tocando um dos instrumentos que compõe a Folia. O garoto chama –se Atílio dos Santos, é o folião mais novo da cidade.
Episódios como este, revelam a longevidade da Festa na cidade, uma vez que a tradição é passada de geração para geração.
Atílio, é o folião mais novo da cidade
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