No dia 07, os jovens Neltinha Oliveira (MG), Nikolas Brandão (MA) e Welbert da Cruz (DF), fizeram uma provocação reivindicando uma maior participação do público infanto-juvenil no Seminário. Diante desse questionamento foi aberto um espaço para apresentação de propostas discutidas e elaboradas pelos poucos jovens e adolescentes presentes.
Segue a abaixo texto apresentado no Seminário:
Nós, adolescentes e jovens presentes neste Seminário Internacional de Infância e Comunicação: Direitos, Democracia e Desenvolvimento, por meio desta carta, encaminhamos abaixo alguns questionamentos. O intuito deste instrumento é de contribuir e reivindicar providências no que diz respeito a garantia de direitos conforme as realidades das juventudes brasileiras.
1 – Garantir mais espaço e visibilidade no que diz respeito a produção de conteúdos por crianças, adolescentes e jovens. Fazendo com que as iniciativas alternativas que já existem possam ter condições de competir com os meios mais tradicionais.
2 – Questionar o termo protagonismo juvenil buscando na verdade uma paridade de participação e de voz entre crianças, adolescentes, jovens e adultos, para provocarmos questionamentos e também sermos questionados nos mais diversos espaços de participação.
3 – Reestruturar o Conselho Nacional de Comunicação e garantir a participação de adolescentes e jovens.
4 – Fortalecer as TVs públicas e comunitárias.
5 - Ampliar a programação educativa, para que ocupe mais tempo de programação e mais faixas de horário.
6 – Incentivar, por meio de financiamentos, programas ou veículos de comunicação com conteúdos que tenham a participação infanto-juvenil na sua criação e/ou produção.
7 – Ter sempre em mente, na organização de eventos sobre crianças, adolescentes e jovens, a necessidade de contar com ampla participação destes.
E ainda lembramos que na última conferência do Conselho Nacional de Juventude foram fortemente recomendadas as propostas de:
8 – Apreciação em curto prazo do Marco Regulatório das Comunicações.
9 – Dar ênfase na discussão do Plano Nacional de Banda Larga.
10 – Transformar a educomunicação, em suas diversas formas, em política pública, ou seja, que o sistema público possa incentivar ações educomunicativas.
"Quem vai ter peito para tudo isso? Nós, adolescentes e jovens estamos à disposição!"
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