Comunicação comercial e políticas do setor são temas que abrem o segundo dia de seminário

O segundo dia do Seminário Infância e Comunicação teve início com o debate “Classificação Indicativa: fortalecendo padrões democráticos na garantia dos direitos da infância”. A mesa foi composta por Frank William La Rue, relator das Nações Unidas para a Liberdade de Opinião e Expressão; Paulo Abrão, secretário Nacional de Justiça; Marta Mauras, vice-presidente do Comitê da ONU sobre direitos da Criança; e Maíra Dolores, diretora do Conselho Nacional de Televisão.

Segundo Frank La Rue, a Comunicação na América Latina é predominantemente empresarial e comercial, o que difere de outros continentes, onde a comunicação é social e comunitária. “A visão econômica da comunicação não deve prevalecer”, afirma. Para ele, esse caráter dificulta, por exemplo, o acesso à pluralidade e diversidade de ideias.

Em entrevista à Rede de Comunicadores do Semiárido, Paulo Abrão fala sobre a importância da participação da sociedade civil na proposição e no avanço das políticas da comunicação. Ele afirma que os movimentos sociais têm contribuído para que o governo possa estabelecer junto à sociedade a discussão do aprimoramento das políticas já existentes, como a classificação indicativa, leis de regulamentação da propaganda e o surgimento das mídias alternativas.

No período da tarde, os grupos de trabalhos irão se reunir. As pautas de debate serão: Educação para a mídia – o papel da escola, das empresas de comunicação e da sociedade; Os desafios das novas mídias: inclusão digital e proteção da infância; Convergências de plataforma: inovações e oportunidades para os países emergentes.

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Este deve ser um espaço de interação e troca de experiências entre os participantes da Rede de Jovens Comunicadores do Semi-árido Mineiro.

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